Silencio e branco como a bruma
E das bocas fez-se a espuma
E das maos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez o vento
Que dos olhos desfez a ultima chama
E da paixao fez-se o ressentimento
E do momento imovel, fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se de amigo proximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
(Vinícius de Moraes)
Um comentário:
Nossa, tinha até esquecido que agendei esse post. Engraçado como combinou com o momento ...
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